sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Um ser de vida eterna ....

Um artigo da Wired chamou minha atenção hoje.

Trata-se da sua existência on-line após sua morte física. Imagine o que sua mãe pensaria de você ao descobrir qual era o seu Avatar no Second Life ? Ou nos benefícios que seus filhos teriam usando créditos acumulados no Paypal. Sua mulher vai precisar da sua senha de email ? E da sua senha do site do banco ?

Óbvio que isso já virou um negócio. Com preços começando em 10 dólinhas por ANO, empresas como a deathswitch.com ou a assetlock.net oferecem pacotes que gerenciam o que fazer com seu legado virtual. Quem recebe qual senha, quais contas devem ser deletadas, o que fazer com seu perfil no Orkut e que mensagem enviar aos seus seguidores no Twitter.

Mas imagine que você conseguisse viver para sempre no mundo virtual. Viver na "nuvem" passa ter outro sentido. Seria aquilo que William Gibson escreveu em Neuromancer. Todos teríamos um "upload" de nós mesmos. Nossos vestígios virtuais viveriam pra sempre. E vai acabar aparecendo serviços que manteriam você vivo. Ficariam mandando mensagens no Twitter e atualizando sua idade no facebook.

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