segunda-feira, 13 de março de 2006

Jogatina de Domingo

Este domingo nos reunimos e jogamos Twilight Imperium - 3a edição.

Partida toda durou 6 horas, com 3,5 (três e meio) jogadores (é que o Bruno começou, mas teve que parar antes do final).

Raças participantes: XXCHA (Roberto, o Magoo), Letnev(Skip), Naalu (Marcelo) e Mentak (Bruno). Três novatos no jogo, sendo um novato nos "jogos modernos".

Bom, o começo foi razoavelmente equilibrado, sem novidades. No setup, o Magoo acabou "cercado" por um cinturão de asteróides E uma nebulosa, fazendo com que fosse obrigado a expandir-se pelas laterais de seu "Home System". Isso fez com que tanto o Bruno quanto o Marcelo se armassem contra ele, e o mantivessem "sob pressão", dificultando o jogo pra ele, que quase perdeu seu "home" perto do final do jogo.

Eu parti correndo pra Mecatol, imaginando que os objetivos secretos dos outros fossem lá (a maioria é), mas me enganei e acabei ficando "confortável" lá, podendo construir uma Space Dock e 8 naves, cumprindo cedo meu objetivo secreto, papando 2 pontos e abrindo vantagem.

O Marcelo partiu pra uma expansão territorial forte, ajudado por uma grande quantidade de planetas perto de seu "home". Isto acabou tirando o foco dos objetivos, que é o que realmente conta na 3a edição do TI. Mas ele recuperou terreno rápido, ajudado por uma quantidade razoável de recursos e uma gama de "Action Cards" (cartas de ação, que na prática, oferecem alguns truquezinhos sujos, tipo ganhar uma Dreadnaught, fazer o oponente não poder usar uma tecnologia, etc...). Mas eu e o Magoo aprovamos uma lei que limitava o número de cartas a somente 3, ao invés das 7 normais.

Infelizmente, não antes de ele usar uma que acabou me tirando de Mecatol no turno em que eu já planejava sair, perdendo um cargueiro e 7 destroyers (aqui sem aspas e sem tradução porque a marinha usa o termo há anos).

O Bruno, que teve poucas chances de usar sua habilidade de larápio (nós gastávamos o dinheiro todo), acabou emplacando um terceiro lugar, após abrir com a ISC e cumprir um dos objetivos públicos. Infelizmente ele tinha um compromisso de família, e saiu do jogo após o 3o. turno. A partir deste ponto, deixamos as suas naves no tabuleiro e passamos a ter 2 Strategy Cards (iguais aos papéis de Puerto Rico) sobrando por turno. E como já estávamos avançando e cumprindo 1 objetivo por turno, Diplomacia encalhava com frequencia. Até eu construir 2 War Sun's (a estrela da morte do filme Guerra nas Estrelas) :-))

Eu que me vi "apertado" pelo Marcelo, que tirava a vantagem no placar rapidamente, peguei a ISC para forçar um ponto de vantagem e justamente no turno que o Marcelo iria empatar, quando ele usou a ISC, saiu "Imperium Rex", a carta de fim de jogo, deixando o Marcelo com 8 pontos, eu com 9 e o Magoo com 5. O Bruno marcou 3 pontos antes de sair do jogo.

Sobre as regras caseiras, o fato de a ISC ficar valendo somente 1 ponto valeu a pena (IMHO). Frequentemente ela não era a primeira escolha, mas saia todo turno, mesmo em 3 (quando sobram 2 Strategy Cards), marcando o passo do jogo e levando-o para o sinal rapidamente. O uso dos Líderes foi pouco explorado, principalmente por mim, que já conhecia o jogo. As Dreadnaughts oferecendo proteção à tecnologia "Deep Space Cannon" foi um "toque extra" interessante, que o Maggo soube aproveitar para se aproximar do "Home System" do Bruno, que tinha ficado abandonado. O objetivo extra acaba oferecendo opções mais cedo, compensando um pouco a ISC valer 1. Vou experimentar algumas variações aqui.

É isso. Obrigado ao Magoo (o Roberto) pela hospitalidade.

E quem sabe antes do ano que vem eu tenha oportunidade de jogar de novo este monstrinho.

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