segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Overdose de Informação

Eu preciso cancelar algumas assinaturas dos RSS que eu leio. Estou ficando saturado.

Hoje em dia com a facilidade trazida pela tecnologia, eu agrego 1284 blogs, podcasts, jornais, revistas e portais em 3 idiomas, de 8 países diferentes. Vou acabar louco.

Eu já não leio metade deles. Só marco como lido e passo para o próximo. Depois tem as notícias repetidas. Um portal solta uma nota e "bummer"!! A nota vai para vários portais, jornais e revistas. Assim, tem muita coisa que não leio.

E ainda tem as listas de discussão, mas estas são mais voltadas ao meu lazer e diversão. Ficam quietinhas lá no meu email e quando tenho mais tempo, dou um pitaco em alguma coisa.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O MS-Word completa 25 anos de existência





Vejam 3 imagens:



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A JogaSampa

Parabéns aos organizadores. Sei como é difícil organizar um evento.

Acho que a FPT deixou frutos maduros e os jogadores de tabuleiro não são mais criaturas solitárias espalhadas pelo mundo. Os eventos em Brasília, Rio de Janeiro, Parnamirim (fica no Rio Grande do Norte, mas será que é assim que escreve ?) e muitos outros lugares do país me dão essa certeza.

A JogaSampa ontem mostrou a força do Hobby, a maturidade da coisa, atraindo jogadores de RPG para uma mesa de Citadels, e dando espaço a uma partida de RPG em meio aos tabuleiros.

Eu revi algumas pessoas, conheci novas pessoas e coloquei rostos associados a alguns emails da lista. Pessoas novas no Hobby, com o mesmo entusiasmo que eu tinha quando vi os novos jogos.

Ontem descobri porque Agricola desbancou o Puerto Rico. Joguei 2 seguidas. E vi o amigo CB vencer, por 2 pontos a mais que eu. Placar apertado. Depois fomos explorar. Jogos que para mim foram novidades boas, mas que são jogos "velhos conhecidos". Ubongo é bem interessante. Domaine é espetacular. Entraram na minha lista. O Race for the Galaxy, por outro lado, saiu da minha lista de aquisições. Sei lá. Achei parecido demais com o San Juan. A mesma sensação que tive com o Caylus: Magna Carta. Muito parecido com o Caylus.

Enfim, um dia muito legal, que desviou minha cabeça dos problemas profissionais e que me revigorou para mais uma temporada de luta. Espero ir na próxima JogaSampa. E que ela cresça muito. Obrigado a todos que participaram, e especial aos que jogaram comigo, contribuindo para um domingo bem aproveitado. Valew.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Frustração

Acho salutar receber um choque de realidade. Mas nem sempre é fácil digerir.

Eu sempre quis que meus filhos não tivessem as mesmas experiências ruins que eu tive no passado. Aquela história de crescer numa periferia, com recursos limitados. Eu tento oferecer de tudo aos meus filhos. Tudo de bom, claro, mas sem esquecer de mostrar a realidade da vida.

Das pessoas que vivem embaixo da ponte. Dos malacos, trombadinhas, drogados. Até prostitutas já viram e já expliquei os motivos e o conceito. Mas não preciso submeter os filhos a experiências ruins para que aprendam. Basta mostrar e explicar. Educar enfim. Aliás, a palavra educador originalmente significava "aquele que cuida".

Mas eu não estava preparado para ver o que eu vi. Eu não estava esperando. Não da escola. Não DESSA escola. Aquela que eu acreditei que fosse a melhor disponível. A melhor de todas. Fiquei completamente enraivecido ao ver a professora agredindo minha filha.

Na abertura da feira cultural da escola, durante uma apresentação dos alunos, eis que minha filha desce do palco e apressada, corre em frente a ele, inocentemente descumprindo uma regra básica que tinha sido martelada a semana toda "não passar em frente ao palco". Ela errou. E como punição, foi agarrada pelo braço e empurrada para o canto. Na frente de todos os amigos e das 400 pessoas ou mais que a escola atraiu para ver seu espetáculo. Que pra mim terminou naquele instante.

Confesso que minha vontade foi de arrancar a cabeça da professora ali mesmo. Justamente num momento em que a sociedade discute o excesso de Truculência, uma atitude dessas, totalmente desnecessária. Por um motivo que sinceramente, fica difícil achar gravidade. Mas em respeito a meu pai, que assistiu a cena e me pediu para não fazer nada, eu escolhi o caminho correto.

Reclamei ao diretor, que chamou seus assistentes e outros educadores e promoveram uma reunião de apaziguamento. Eu não quero ser apaziguado. Eu quero o sangue da professora. Quero esquartejá-la. Mas acabei ficando com um pedido de desculpas meio que atravessado. Vindo de uma pessoa que confessou ter "overreacted" a uma situação, e nem assim, conseguiu ser sincera. Não conseguiu ser humilde. E ainda tentou primeiro negar, mas eu estava na primeira fila, e pude ver quando a professora mostrou os dentes, no seu gesto de raiva. Um rosnado. Como um animal faria. Depois tentou dizer que minha atitude era "super-protetora". Logo eu, que apresento os fatos da vida como eles são. Com uma riqueza de detalhes que não deveria ser mostrada a uma criança. Mas mesmo assim, eu faço questão de fazer. Para que meus filhos tenham uma idéia do que é o mundo. Mas repito: não preciso atirar num filho meu pra mostrar que tiro mata!

Saí da reunião com um gosto amargo na boca. O gosto da insatisfação. O gosto de quem não conseguiu o que queria. Consegui uma meia-desculpa. Um esfarrapado "você tem que entender". Eu não tenho que entender porra nenhuma. Sou só um pai. Que tinha esperança de ver os filhos formados numa boa escola.

Fico eu aqui sangrando por dentro. Remoendo minha insatisfação.