Direitos de propriedade digital

Vi no Twitter um post, que me levou a um blog, que remetia a outro blog e a discussão é super-pertinente ao anúncio da Amazon que livros digitais vendem mais que em papel.

A Bia Kunze do podcast Garota Semfio (veja link na sessão Podcasts) postou no twitter o link para uma discussão relatada no Blog Juris Tantum sobre o assunto Livros Digitais e o direito que o comprador tem de emprestar ou até dar seus livros usados para alguém.

Eu mesmo tenho uma dúzia de coisas no meu Kindle (que leio no Blackberry). E agora fiquei pensando: se meu filho quiser ler um dos meus livros ? Dou minha senha pra ele ? E se ele comprar alguma coisa com minha conta "Buy with 1 click" ?? Como vou saber o que ele está comprando ???

Neste mesmo blog, há links pra outra discussão sobre jogos, que foram comprados on-line e que não podem ser vendidos. Não seria a hora de reformular toda essa história de propriedade intelectual ?

Vejam que eu não faço apologia a pirataria. Muito pelo contrário. Tenho 132 DVD´s de filmes variados em casa, e nenhum deles é pirata. TODOS meus softwares domésticos são licenciados. COMPREI a licença do MS-Office 2007.  Tenho a Nota Fiscal. E eu não autorizo meus filhos a piratear jogos de Wii. Nem destravei o console.

Eu acho que o pequeno desenvolvedor/cantor/ator/escritor/artista só tem uma chance se usar dos meios digitais para distribuir seu trabalho. E todo trabalho deve ser remunerado. Mas eu também quero dar um livro de presente a alguém, ou mesmo emprestar. Precisamos rever as permissões para podermos fazer isso urgente.

E o ChromeOS segue em frente

O Google ChromeOS, o sistema operacional do Google, está de vento em popa !

Uma discussão entre desenvolvedores num site chamado chromium.org, provavelmente criado por Brett Wilson apresenta uma coisa bem interessante:

- barra de navegação compacta no desktop, que terá relógio, aviso de bateria, data e ficará disponível para entrar no navegador (o Chrome, claro) com um único click.

Linux atinge maioridade

Em 25 de agosto de 1991, um jovem finlandês mandou a seguinte mensagem: "Olá. Eu estou fazendo um sistema operacional (grátis). Não será grande e profissional, é só um hobby. Irá rodar em 386's. Está cozinhando desde abril e está começando a ficar pronto - Linus Torvalds".

Nascia assim o maior projeto colaborativo da história, com milhões de linhas de código e dezenas de milhares de contribuições. Uma nova abordagem faria o GNU ficar cada vez mais popular. O conceito de Software Livre, hoje "substituído" por "Código Aberto", mais abrangente.

O Linux é hoje uma excelente alternativa ao Windows, sendo o mais robusto sistema operacional para PC já construído. Veja o artigo completo na Wired.

O Yahoo! reage

Eu não fui um "early adopter" do Google. Pelo contrário. Não segui o "hype" da época. A moda. E por que ? Porque eu tinha um provedor de serviços web bastante confiável. O Yahoo!

Buscas, email e hospedagem de site. O básico. Depois, quando comecei a bloggar, o blogger foi comprado pelo Google. O gmail chegou. O Google passou a fornecer muitos serviços. Fui aderindo.

Agora o Yahoo! esboça uma reação à perda de terreno. Decidiu abraçar um modelo "Open". Vai disponibilizar uma série de serviços sem a marca Yahoo! para que você possa colocar em seus sites. A idéia é que você em troca, permita que resultados de buscas feitas pelo Yahoo! apareçam no seu site, ou seja, eles ganhariam do mesmo jeito e multiplicariam o Yahoo! por vários sites Internet afora. O tempo dirá se será uma boa estratégia.

OpenSource no Trabalho

Dia 01/06/2008, Mike Kavis colocou em seu blog o resultado de um teste que ele fez desde maio/2007.

Segundo ele, depois de 2 BSOD's (a famosa tela azul da morte) e vários bugs com o Outlook, ele colocou um Ubunto no laptop de trabalho dele. Começou assim o desafio de usar OpenSource no trabalho e ser produtivo.

A experiência dele foi bastante positiva. Passou o ano todo trocando arquivos com o MS-Office com sucesso, abriu emails com o Thunderbird e navegou na Internet com Firefox. Viajou dentro dos Estados Unidos e para a Europa usando sua conexão Wi-Fi e inclusive deu palestras usando o OpenOffice Impress. Tudo isso sem problemas.

Só não conseguiu ficar 100% na plataforma por causa do formato proprietário do Visio e um ou outro site que só funcionavam com IE. Mas isso, segundo Mike, representou menos de 5% de todo o trabalho que realizou. Parece que o sonho do Linux no desktop esta finalmente virando realidade. Uma alternativa viável para os produtos da toda-poderosa Micro$oft.

Ferramentas de segurança (grátis)

Hoje em dia a Internet é um mundo selvagem. Sua natureza aberta (e DEVE ser assim) permite que pessoas "do mal" abusem disso. E abusam da inocência de alguns para atingir muitos.

Minha lista básica de ferramentas de segurança inclui:

Antivirus -> Use o Avast Antivirus. É leve, fácil de usar e tem uma versão Home Free.

Antispyware -> Além do AD Aware e do Spybot, tem o HijackThis da Trend. Cobre pontos que o AD Aware e o Spybot (que na verdade devem ser usados em conjunto) não cobrem. Provávelmente tenha que se usar os 3.

Rootkits -> Rootkits são ferramentas que exploram sua máquina sem você saber, dando acesso à sua máquina para hackers de qualquer lugar. O BlackLight Rootkit Eliminator procura por processos escondidos na sua máquina, protegendo você desta ameaça.

Firewall -> O que vem com o Windows não é tão bom assim. Comodo Firewall Pro, deixa você mais tranquilo.

Privacidade -> Para manter a privacidade de onde vc navega, CCleaner faz 2 coisas: mantém seus rastros fora do computador e mantém sua máquina livre de tralhas desnecessárias, como arquivos temporários não necessários, arquivos de log do windows sem uso e coisas assim.

Além disso, recomendo que navegue usando o Firefox (menos vulnerável que o Internet Explorer), e se o fizer, sugiro que use nas Opções de Segurança, a proteção contra malware, onde o Firefox avisa se encontra código malicioso embutido em alguma página por onde navegue.

Cuidado. Seja sempre atento quando navegar. Só aceite pessoas no MSN que vc tenha certeza que conhece, preste atenção no comportamento do site do banco, use Paypal para seus pagamentos na Internet, evitando distribuir o número do seu cartão de crédito por aí e desconfie de promessas milagrosas, admiradores secretos e emails do governo. Eles tem seus dados, mas nem sempre usam isso pra entrar em contato com você.