domingo, 5 de julho de 2009

25 anos de "Neuromancer"

Quando li o livro pela primeira vez, em 1987, como parte do curso de Inglês que eu fazia naquela época, eu não entendi o livro, nem o que ele significaria.

Mas agora que o romance completa 25 anos, eu PRECISO ler novamente o livro que popularizou o termo "Cyberspace". Aliás, ultimamente só tenho escrito sobre as velharias. Deve ser a crise dos 40 (faltam menos de 20 dias).

A principal tecnologia descrita no livro de William Gibson é o que hoje chamamos de Internet, já que na época ninguém imaginava o alcance que isso teria. Hoje a principal fonte de entretenimento minha tem sido ela, bem como de aprendizado.

Leio notícias, quadrinhos, livros, faço compras, trabalho através dela e com ela, carrego-a comigo (via Blackberry) e estudo nela. Eu diria que uns 40% do meu tempo é gasto "plugado" nessa Matrix.

Gibson a descreveu praticamente como uma "alucinação coletiva", um lugar onde crianças aprendem matemática (prefeitura de Piraí comprou 5500 netbooks, ou "decks" para os alunos das escolas públicas), "operadores" nas empresas realizam negócios (o pregão da BM&F passou a ser eltrônico esta semana, o conceito de Internet banking no Brasil é muito avançado, mais até do que lá fora).

Essa "alucinação consensual" cria forma quando pensamos em "Second Life", em redes sociais, em jogos on-line. Todos a apenas alguns "clicks" de distância. E vamos agora rumo às Interfaces Neurais. O passo definitivo para vivermos no Cyberespaço de Gibson. Espero poder postar aqui nos meus 50 anos de vida usando uma interface destas.

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